sábado, 2 de maio de 2009
Doce olhar.
Você não merece minhas palavras, nem de prece, nem de agouro, tentar resolver o que já foi empiricamente resolvido foi “Dar um tiro no pé!” As marcas, são indeléveis, mas esta dor não está mais em mim, eu rejeito a culpa desse pé torto que me perseguia e espero que agora tenha encontrado o que tanto procurava. Se sou um animal, não considero um defeito, pois antes disso possuo um coração e sangue quente nas veias, se sou desorganizado ótimo me organismo no que tenho como justiça e a tinta com que pinto meus olhos é a minha política. Se sou completo ? Evidentemente que não porque além de matéria sou alma em construção. Seu olhar é doce de enjoou, não reluz, e turvo e pesado, amarga mais um fracasso, a incapacidade física e mental de ser alguém de verdade, da boca fina e seca não degustei de um bom sabor apenas o mesmo azedume corrosivo e moralista de quem cria regras imundas pra justificar sua própria moral. Gente boazinha me irrita!
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