sábado, 28 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Origem.
Imagino como a origem do mundo está relacionada a um grande bucetão espacial que criou tudo e a todos, e o homem que não consegue romper esses laços familiares tenta em outras bucetas enfiar o pau e no gozo entrar em contato com sua origem. “Não é o mundo que gira em torno da buceta,mas é a buceta que faz o mundo girar”.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Deus e o Diazec
Oito horas da noite o telefone toca: “Boa noite! Se interessa em fazer um teste para trabalhar na Brasiltelecom?” Uma notícia agradável após quase um ano desempregado. Uns dizem “callcenter é um inferno”, outros dizem “é puxado, mas dá pra levar numa boa!” Penso: “legal mesmo é dinheiro no bolso em tempos de crise!” Preparei-me para a entrevista que seria às oito da manhã seguinte. Jeans novo, camiseta lisa com pouca informação, barba feita, comida leve, lábia afiada. Seis e meia da manhã, diarréia! Uma velha seguidora que me acompanha desde o tempo do vestibular. Pensei “agora não!” Sempre que ganho uma oportunidade de me sociabilizar minha fisiologia encontra uma forma quase fantástica de me sabotar, e lá se vão as festas em que nunca fui, todas as pessoas que não conheci, os lugares bacanas escondidos em Goiânia que deixei de ir. Escondidos não! Existe um lugar melhor além do arco-íris, mas o verde-esmeralda é caríssimo. Voltando à minha escatológica jornada, decido que iria assim mesmo, afinal de contas minha vida não pode ser definida por um rastro corporal marcado em vestes alvas cem por cento algodão. Sete horas da manhã preenchido por um vazio imenso que era acompanhado por uma pílula imaginária. Às sete as farmácias do São Judas ainda estão fechadas. Judas? Engraçado como os nomes das ruas e dos bairros em sua maioria são bíblicos. No meio de minha angústia intestinal resolvi pensar seriamente sobre a existência de Deus. Sentada ao meu lado aguardava o ônibus uma mulher de meia idade, vestes esvoaçantes, de estampas questionáveis entre o kitsch e o estranho, cabelos longos mal cuidados e livro sagrado junto às mãos. Tocado pela segurança da mulher que segurava o livro, resolvi perguntar: “A senhora é religiosa?” E ela me respondeu bruscamente: “Eu num faço esse tipo de trabalho, não!” Tudo bem, e antes de virar essa página ela me perguntou por que essa pergunta, e respondi: “Perdão se fui grosseiro ou indelicado ao abordar a senhora, mas como estou passando mal achei que se a senhora fosse uma religiosa poderia fazer uma oração ou mentalizar algo que me fizesse sentir melhor.” E ela respondeu: “Eu num faço esse tipo de trabalho, não, mas o pastor faz, ele tá lá na igreja agora! Vamo lá que eu te levo!” Eu respondi: “Ok, tudo bem, não precisa! Obrigado!” Ela disse “Não, eu vou lá! Levo você no pastor!” “Eu disse para fazer uma oração, você precisa do pastor?” Ela respondeu com uma propriedade e segurança quase alemã: “Eu só oro para os membros da minha família!” Pouco tempo depois chego ao meu destino, cumpro minhas tarefas, resolvo meu alarme falso, e sou aprovado. Ficaram de me ligar em 30 dias. Por enquanto só me resta fé e diazec.
sexta-feira, 20 de março de 2009
A IMAGEM E O ESPECTADOR: A DIALÉTICA QUE RECONSTRÓI SENTIDOS.
VINICIUS BORGES FIGUEIREDO
RESUMO: Este artigo discutirá os conceitos de imagem, enfatizando a visão, que não é um instrumento neutro que apenas reproduz o que vemos, pois o sujeito que faz uso da visão, o qual definiremos neste estudo como o “espectador “, se utiliza além de sua capacidade perceptiva orgânica de reconhecimento de uma imagem, do diálogo com seus saberes, cultura, afetos, crenças, condições sociais etc.. Estas particularidades que levam ao homem estabelecer relações e conceitos sobre imagem em geral, atentarei especificamente aos estudos de imagem do Professor da Universidade de Paris III, Jaques Aumont, especificamente do capitulo 2 “ A parte do espectador” até 1.1.1 “ A relação da imagem com o real ’ para a análise discursiva deste texto aplicarei uma relação entre o “ leitor modelo “ de Umberto Eco aproximando ainda mais a leitura lingüística com a leitura imagética.
PALAVRAS-CHAVE: Imagem, espectador, reconhecimento,realidade.
A IMAGEM E SEU ESPECTADOR
Falar de imagens dialéticas é no mínimo lançar uma ponte entre a dupla distância dos sentidos. (Os sentidos sensoriais, o ótico e o tátil, no caso) e a dos sentidos (os sentidos semióticos, com seus equívocos, seus espaçamentos próprios). Ora, essa ponte, ou essa ligação, não é na imagem logicamente derivada, nem ontologicamente secundária, nem cronologicamente posterior: ela é originária, muito simplesmente – ela também (HUBERMAN,1998, p. 169).
Estudar a imagem e os efeitos que ela causa no espectador não se trata de definir uma relação estática e compreensiva , ao menos parcialmente pelas vias da psicologia, tão pouco estabelecer um padrão fechado de psicologia do espectador, trata se somente de explicitar algumas questões inerentes ao uso de imagens, respondendo a perguntas como: O que nos leva a observar uma imagem? , Porque elas existiram em quase todas sociedades humanas ? E como elas eram olhadas? Questões sobre leitura de imagens também são observadas, em leituras de textos escritos, da mesma forma que uma imagem interage ao coeficiente subjetivo-histórico de seu espectador, que preenche certas lacunas interpretativas colocando a imagem além do estático para o emocional, o que pode gerar um prazer estético específico. A leitura propícia a seu “leitor modelo” um tipo de sensação que vai além do cognitivo, fazendo dos textos também produtores de imagens mentais , um tipo de experiência estética que se aproxima com as artes visuais.
O texto está, pois, entremeado de espaços em branco, de interstícios a serem preenchidos, e quem o emitiu previa que estes espaços e interstícios a seriam preenchidos e os deixou brancos por duas razões . Antes de tudo,porque um texto é um mecanismo preguiçoso ( ou econômico )que vive da valorização de sentido que o destinatário ali introduziu; e somente em casos de extremo formalismo, de extrema preocupação didática ou de extrema repressividade o texto se complica com redundâncias e especificações ulteriores - até o limite em que se violam as regras normais de conversação . Em segundo lugar, porque, à medida que passa da função didática para a estética, o texto quer deixar ao leitor a iniciativa interpretativa, embora costume ser interpretado como uma margem suficiente de univocidade. Todo texto quer que alguém o ajude a funcionar. (ECO,1986, p 37.)
PORQUE SE OLHA UMA IMAGEM?
A criação das imagens não ocorreu por um acaso, desde sempre, nas sociedades mais antigas, as imagens foram criadas para fins e códigos específicos, seja na propaganda, na religião, no vestuário ou nas mais variadas formas de cultura como representação de algo; a principio sem entrar em detalhes nestas questões, é necessário identificar a resposta para uma das questões cruciais observadas no livro de Aumont: “ A que provém da vinculação da imagem em geral com o domínio do simbólico , o que faz com que ela esteja em situação de mediação entre o espectador e a realidade? Através das imagens, e da subjetividade do espectador assim como um leitor, surge um confronto entre o verbal e o imagético e dessa cisma entre o que se ver , ou ler surge questões muito próximas, como o “não dito “observado por Eco.
Um texto distingue- se, porém, de outros tipos de expressão por sua maior complexidade . É motivo principal da sua complexidade é justamente o fato de ser entremeado do não- dito (cf.Ducrot, 1972). “ Não-dito “ significa não manifestado em superfície , a nível de expressão : mas justamente este não dito que tem de atualizado a nível de atualização do conteúdo .(ECO,1986, p 36.)
A RELAÇAO DA IMAGEM COM O REAL
Uma imagem pode ser um índice de existência ou registro, algo que realmente existiu ou não, dependendo da veracidade da imagem (mais especificamente no caso de uma fotografia) ou de sua manipulação. Se pensarmos na imagem como produtora de verdades e transmissora de conhecimentos, se abre um leque mais amplo de “realidades”. Rudolf Arnhein( 1986) sugere uma tricotomia dos valores da imagem e sua relação com o real . “Um valor de representação” : A imagem é representativa, quando representa coisas concretas do mundo real , tidas por convenção social e histórica, como ver a fotografia de uma cadeira e saber que representa o objeto do mobiliário. Este nível de representação segundo Arnhein , possui um nível de abstração inferior ao das próprias imagens.
Segundo tópico: “O valor de um símbolo” : A imagem é simbólica quando representa coisas abstratas de um nível de abstração inferior ao das próprias imagens.
Duas observações rápidas, enquanto não se retoma à noção de símbolo, esta também muito carregada historicamente: de inicio, em suas primeiras definições,Arnhein supõe que se sabe necessariamente avaliar um “nível de abstração” - o que nem sempre é evidente ( será que um círculo é um objeto do mundo , ou antes uma abstração matemática ?); em seguida e sobretudo , o valor simbólico de uma imagem é, mais do que qualquer outro, definido pragmaticamente pela aceitação social dos símbolos representados(AUMONT,1986, p 79.)
Terceira vertente: “o valor de um signo”, para Arnhein , uma imagem pode servir de símbolo quando representa algo que não evidenciam características visuais claras entre o que se representa, a exemplo disso as placas de transito ao menos algumas delas, no código ferroviário Frances a placa que anuncia o fim de limite de velocidade, é representada por uma barra oblíqua azul escuro em fundo marfim , cujo seu significante visual tem uma relação totalmente arbitrária com seu significado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 1998.
AUMONT, Jacques . A imagem ato fotográfico. Campinas, SP: Editora Papirus, 1993.
ECO, Humberto. O leitor modelo .. São Paulo : Editora Persepectiva S. A. 2002.
RESUMO: Este artigo discutirá os conceitos de imagem, enfatizando a visão, que não é um instrumento neutro que apenas reproduz o que vemos, pois o sujeito que faz uso da visão, o qual definiremos neste estudo como o “espectador “, se utiliza além de sua capacidade perceptiva orgânica de reconhecimento de uma imagem, do diálogo com seus saberes, cultura, afetos, crenças, condições sociais etc.. Estas particularidades que levam ao homem estabelecer relações e conceitos sobre imagem em geral, atentarei especificamente aos estudos de imagem do Professor da Universidade de Paris III, Jaques Aumont, especificamente do capitulo 2 “ A parte do espectador” até 1.1.1 “ A relação da imagem com o real ’ para a análise discursiva deste texto aplicarei uma relação entre o “ leitor modelo “ de Umberto Eco aproximando ainda mais a leitura lingüística com a leitura imagética.
PALAVRAS-CHAVE: Imagem, espectador, reconhecimento,realidade.
A IMAGEM E SEU ESPECTADOR
Falar de imagens dialéticas é no mínimo lançar uma ponte entre a dupla distância dos sentidos. (Os sentidos sensoriais, o ótico e o tátil, no caso) e a dos sentidos (os sentidos semióticos, com seus equívocos, seus espaçamentos próprios). Ora, essa ponte, ou essa ligação, não é na imagem logicamente derivada, nem ontologicamente secundária, nem cronologicamente posterior: ela é originária, muito simplesmente – ela também (HUBERMAN,1998, p. 169).
Estudar a imagem e os efeitos que ela causa no espectador não se trata de definir uma relação estática e compreensiva , ao menos parcialmente pelas vias da psicologia, tão pouco estabelecer um padrão fechado de psicologia do espectador, trata se somente de explicitar algumas questões inerentes ao uso de imagens, respondendo a perguntas como: O que nos leva a observar uma imagem? , Porque elas existiram em quase todas sociedades humanas ? E como elas eram olhadas? Questões sobre leitura de imagens também são observadas, em leituras de textos escritos, da mesma forma que uma imagem interage ao coeficiente subjetivo-histórico de seu espectador, que preenche certas lacunas interpretativas colocando a imagem além do estático para o emocional, o que pode gerar um prazer estético específico. A leitura propícia a seu “leitor modelo” um tipo de sensação que vai além do cognitivo, fazendo dos textos também produtores de imagens mentais , um tipo de experiência estética que se aproxima com as artes visuais.
O texto está, pois, entremeado de espaços em branco, de interstícios a serem preenchidos, e quem o emitiu previa que estes espaços e interstícios a seriam preenchidos e os deixou brancos por duas razões . Antes de tudo,porque um texto é um mecanismo preguiçoso ( ou econômico )que vive da valorização de sentido que o destinatário ali introduziu; e somente em casos de extremo formalismo, de extrema preocupação didática ou de extrema repressividade o texto se complica com redundâncias e especificações ulteriores - até o limite em que se violam as regras normais de conversação . Em segundo lugar, porque, à medida que passa da função didática para a estética, o texto quer deixar ao leitor a iniciativa interpretativa, embora costume ser interpretado como uma margem suficiente de univocidade. Todo texto quer que alguém o ajude a funcionar. (ECO,1986, p 37.)
PORQUE SE OLHA UMA IMAGEM?
A criação das imagens não ocorreu por um acaso, desde sempre, nas sociedades mais antigas, as imagens foram criadas para fins e códigos específicos, seja na propaganda, na religião, no vestuário ou nas mais variadas formas de cultura como representação de algo; a principio sem entrar em detalhes nestas questões, é necessário identificar a resposta para uma das questões cruciais observadas no livro de Aumont: “ A que provém da vinculação da imagem em geral com o domínio do simbólico , o que faz com que ela esteja em situação de mediação entre o espectador e a realidade? Através das imagens, e da subjetividade do espectador assim como um leitor, surge um confronto entre o verbal e o imagético e dessa cisma entre o que se ver , ou ler surge questões muito próximas, como o “não dito “observado por Eco.
Um texto distingue- se, porém, de outros tipos de expressão por sua maior complexidade . É motivo principal da sua complexidade é justamente o fato de ser entremeado do não- dito (cf.Ducrot, 1972). “ Não-dito “ significa não manifestado em superfície , a nível de expressão : mas justamente este não dito que tem de atualizado a nível de atualização do conteúdo .(ECO,1986, p 36.)
A RELAÇAO DA IMAGEM COM O REAL
Uma imagem pode ser um índice de existência ou registro, algo que realmente existiu ou não, dependendo da veracidade da imagem (mais especificamente no caso de uma fotografia) ou de sua manipulação. Se pensarmos na imagem como produtora de verdades e transmissora de conhecimentos, se abre um leque mais amplo de “realidades”. Rudolf Arnhein( 1986) sugere uma tricotomia dos valores da imagem e sua relação com o real . “Um valor de representação” : A imagem é representativa, quando representa coisas concretas do mundo real , tidas por convenção social e histórica, como ver a fotografia de uma cadeira e saber que representa o objeto do mobiliário. Este nível de representação segundo Arnhein , possui um nível de abstração inferior ao das próprias imagens.
Segundo tópico: “O valor de um símbolo” : A imagem é simbólica quando representa coisas abstratas de um nível de abstração inferior ao das próprias imagens.
Duas observações rápidas, enquanto não se retoma à noção de símbolo, esta também muito carregada historicamente: de inicio, em suas primeiras definições,Arnhein supõe que se sabe necessariamente avaliar um “nível de abstração” - o que nem sempre é evidente ( será que um círculo é um objeto do mundo , ou antes uma abstração matemática ?); em seguida e sobretudo , o valor simbólico de uma imagem é, mais do que qualquer outro, definido pragmaticamente pela aceitação social dos símbolos representados(AUMONT,1986, p 79.)
Terceira vertente: “o valor de um signo”, para Arnhein , uma imagem pode servir de símbolo quando representa algo que não evidenciam características visuais claras entre o que se representa, a exemplo disso as placas de transito ao menos algumas delas, no código ferroviário Frances a placa que anuncia o fim de limite de velocidade, é representada por uma barra oblíqua azul escuro em fundo marfim , cujo seu significante visual tem uma relação totalmente arbitrária com seu significado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 1998.
AUMONT, Jacques . A imagem ato fotográfico. Campinas, SP: Editora Papirus, 1993.
ECO, Humberto. O leitor modelo .. São Paulo : Editora Persepectiva S. A. 2002.
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domingo, 8 de março de 2009
La passion des passagers .
Tudo que é ridículo é lindo! Ao começar pelos passantes desse local. A música alta preenche todas as lacunas juntamente com cheiro forte de cerveja em contato com a madeira, criando uma sinfonia horrenda, orquestrada por gente feia e sem graça ao escancarem suas bocas podres cheias de dentes numa sintonia de relinchar, como cavalos. Eu me apaixonei por essa gente, de mesmos lugares, mesmas opiniões, mesmas roupas. São eles os passantes a nos oferecer um prazer estético de gosto duvidoso. Mas é daí? Walter Firmo nos presenteia com uma bela fotografia de mangas amassadas no chão de uma feira o pictorismo é o mesmo. O que transforma em feio ou bonito é independente de pré conceitos. Destas bocas podres destinadas a reprodução, se aproveita apenas como proposta poética, pois o azedume e o sabor amargo se tornam belos quando estão no papel e não mancham.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Protelar.
Deixo para depois qualquer forma de felicidade é querer demais, não há tempo pára isso. Deixo para traz toda conversinha barata, toda pontinha de prosa sem graça, sem pé nem cabeça, murro em ponta de faca. Gostar sem querer é querer mais que o permitido e eu me permito! Não quero saber do mundo nem como ele funciona, sou egoísta para perceber, que querer tudo nunca é o bastante é sempre pouco. Do que eu preciso? Não se precisa não se usa mais. Agora eu olho para traz e penso, não sei nem escrever? É triste não poder rachar de dor as folhas de um papel, é ruim não poder passar cor, cheiro... escrita assim é como dar o cú sem doer, num tem nem graça! “Agressividade contida” é puta que pariu! Quanto mais eu como mais sinto fome, de comida de roupas, CDs, paus e bundas, livros e flores, consumir e ser consumido, fazer parte da “Land escape”, povoar e contaminar com os prazeres da desgraça a glória. Más ta bom assim, mesmo porque o que é bom demais enjoa, às vezes precisamos fazer escolhas erradas na verdade elas estão certas, enquanto habitam a memória, pois é a concepção que as tornam ruins, assim como o parto que nos contamina. Acho que sou bom demais para ser ruim.
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