sexta-feira, 6 de março de 2009
Protelar.
Deixo para depois qualquer forma de felicidade é querer demais, não há tempo pára isso. Deixo para traz toda conversinha barata, toda pontinha de prosa sem graça, sem pé nem cabeça, murro em ponta de faca. Gostar sem querer é querer mais que o permitido e eu me permito! Não quero saber do mundo nem como ele funciona, sou egoísta para perceber, que querer tudo nunca é o bastante é sempre pouco. Do que eu preciso? Não se precisa não se usa mais. Agora eu olho para traz e penso, não sei nem escrever? É triste não poder rachar de dor as folhas de um papel, é ruim não poder passar cor, cheiro... escrita assim é como dar o cú sem doer, num tem nem graça! “Agressividade contida” é puta que pariu! Quanto mais eu como mais sinto fome, de comida de roupas, CDs, paus e bundas, livros e flores, consumir e ser consumido, fazer parte da “Land escape”, povoar e contaminar com os prazeres da desgraça a glória. Más ta bom assim, mesmo porque o que é bom demais enjoa, às vezes precisamos fazer escolhas erradas na verdade elas estão certas, enquanto habitam a memória, pois é a concepção que as tornam ruins, assim como o parto que nos contamina. Acho que sou bom demais para ser ruim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Acho que você lida muito bem com as palavras, as converte e consegue imprimir sua personalidade. Quando leio teus textos, juro, começo a mentalizar você entonando cada palavra...cada palavra bem arranjada, posta e necessária.
ResponderExcluirnunca pare...
adoro ler seus textos tbm, são subjetivos e poéticos, fora que acho delicioso imaginar a entonação, os acentos que vc daria a cada frase e palavra! Parabéns!
ResponderExcluirdelicioso o tom da palavra, o som aberto, a boca aberta...
ResponderExcluirburilando a língua